A próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino situada abaixo da bexiga, circundando a parte inicial da uretra. Nela, é produzido o fluido que compõe o sêmen, chamado fluido prostático, um líquido levemente alcalino, leitoso ou branco. Em relação à reprodução humana, o caráter alcalino do líquido prostático é responsável por neutralizar a acidez do trato vaginal, o que aumenta o tempo de vida dos espermatozóides.
O câncer de próstata – que é o mais prevalente dos carcinomas em homens acima de 50 anos – geralmente desenvolve-se lentamente e, até determinado tamanho, não apresenta sintomas. Quando cresce e atinge um estágio mais avançado, pode causar dificuldade para urinar e para esvaziar a bexiga, além do aparecimento de sangue na urina.
O Dr. Jarlisson Ribeiro, médico urologista, explica que “o diagnóstico dessa doença envolverá um exame de próstata, feito através do toque retal. Além disso, o médico requisitará um exame de sangue para investigar a presença do PSA – o antígeno prostático específico -, uma enzima produzida pelas células da próstata que serve como um marcador biológico para monitorar um possível carcinoma.”.
Caso algum desses exames se mostre alterado, o médico poderá solicitar um ultrassom e colher uma biópsia para averiguar a eventual presença de um tumor e sua natureza, benigna ou maligna.
O tratamento do câncer de próstata depende do tipo de câncer – tamanho e classificação -, da idade do paciente e das suas condições clínicas. Ele pode ser feito através da vigilância ativa – isto é, um monitoramento do paciente sem nenhuma intervenção cirúrgica – e, se necessário, através de uma cirurgia para a remoção da próstata. Em certos casos, estão indicados, ainda, tratamentos hormonais e radioterapia.
O Dr. Jarlisson recomenda que sejam feitos exames preventivos com regularidade, pois a detecção precoce do câncer melhora muito seu prognóstico e suas chances de cura.