Cálculos renais são pedras formadas nos rins. Muitas vezes, essas pedras não causam problemas, permanecendo nos rins ou sendo expelidas naturalmente na urina.
No entanto, quando se deslocam dos rins para o trato urinário, os cálculos renais podem ficar presos em algum ponto, causando infecções ou bloqueando o fluxo de urina, o que, por sua vez, pode causar inchaço e lesão nos rins. Nesses casos, é possível a ocorrência de dor e sangramento.
Para remover os cálculos renais nocivos à saúde, o Dr. Jarlisson Ribeiro, médico urologista, realiza a cirurgia a laser, um procedimento minimamente invasivo, caracterizado pela recuperação rápida e por um curto período de internação.
Há dois tipos principais de cirurgia de remoção do cálculo renal a laser.
O primeiro, indicado para a remoção de pedras menores, é a ureterolitotripsia. “Durante este procedimento – como explica o Dr. Jarlisson – introduzimos um aparelho endoscópico pela uretra, através do qual aplicamos o laser diretamente nas pedras, para fragmentá-las. Após o procedimento, elas estarão muito pequenas, podendo então ser expelidas na urina.”.
O segundo, indicado para pedras maiores, é a nefrolitotripsia percutânea: “Neste procedimento, através de uma pequena incisão na pele – na região lombar -, introduzo os aparelhos que fragmentam e removem os cálculos renais.”.
Após o procedimento, o paciente, em geral, pode ir para casa no mesmo dia. Durante o período pós-operatório, é possível que o paciente sinta algum desconforto, como dor nas costas e ardência para urinar, cuja intensidade depende do número e do tamanho dos cálculos. Poderá haver necessidade, ainda, da utilização de um catéter duplo J, a ser removido nos dias que seguem ao procedimento.
O Dr. Jarlisson Ribeiro salienta, entretanto, que, por se tratar de uma cirurgia tecnológica e minimamente invasiva, a recuperação costuma ser tranquila e, em geral, o paciente pode retornar às suas atividades rapidamente.